

foto: © Hugo Dust
Reinos e Mundos: um jogo de fronteiras entre circo e dança
Reinos e mundos é uma espécie de Labirinto sem tempo e sem espaço, mas com infinitas perspectivas, onde se cruzam, por vezes, os diferentes Reinos que o coabitam. Aqui todas as fronteiras diluem-se, mas quem somos abolindo estes limites? Imaginamos novas fronteiras para ter de novo uma casa (a Casa), mas sem perder a humanidade que com tanto custo construímos.




foto: © Hugo Dust
Remonta-se ao ponto de partida, ao primitivo, ao mito. De Portugal, França e Brasil, desvelam-se mundos nos quais a jurisdição das leis naturais perde a sua supremacia e as fronteiras diluem-se como se retornás-semos à pré-histórica Pangeia.
Que somos sem fronteiras? E que novas fronteiras podemos imaginar para ter de novo uma casa (a casa), uma cidade (a cidade), uma pátria (a pátria), sem perder a humanidade que com tanto custo construímos, abolindo fronteiras?
Eduardo Lourenço
vídeo: © Hugo Dust
Equipa de criação:

Alan Sencades
Recife, Brasil, 1996. Iniciou-se no circo em 2016 e desenvolveu de forma autónoma um trabalho com a roda cyr até 2018, quando foi a Portugal em busca de formação profissional em circo. Em 2020, formou-se no INAC (Instituto Nacional de Artes do Circo) e, durante este período, teve a oportunidade de participar de diversos festivais e projetos, como o festival CIRCa, em França, e o projeto Crece, em Espanha. Também em 2020, iniciou a dar aulas de roda cyr. Atualmente, além de integrar o corpo docente da ACE (Academia Contemporânea do Espetáculo) – Escola de Artes de Famalicão, desenvolve seu projeto pessoal intitulado ferro à ferrugem (2021).

Clara Zolesi
Marseille, França, 1994. Bailarina, performer e intérprete contemporânea. Formou-se em uma escola francesa de Belas Artes e treinou profissionalmente no centro AB13, uma escola de dança pluridisciplinar do sul da França. A seguir estabeleceu-se em Florença, na Itália, para obter um treinamento profissional contemporâneo de três anos na Opus Ballet. Fez parte da companhia Tirocinio da Opus Ballet e de outros grupos coreográficos. Realizou vários workshops com coreógrafos internacionais como Emmanuel Gat, Ivan Perez, Jauregui, Marina Mascarell, Johan Inger, Lali Ayguadé, Bruno Guillore, Laura Aris, Wayne Byars, Satoshi Kudo, entre outros. Durante 2020, trabalhou como performer na criação Mirage, com a empresa francesa Dyptik. Concentra-se atualmente em explorar o movimento no circo, combinando acrobacia, aéreos e teatro físico, dando preferência a colaborações e cocriações artísticas na Europa.

Diogo Santos
Faro, Portugal, 1997. Formado na escola de Artes e Ofícios do Espetáculo, Chapitô (Lisboa), no curso de Interpretação e Animação Circense, e no INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo (Famalicão), no curso profissional de Circo. Fez worshops nas áreas do Movimento, Dança, Novo Circo e Acrobacia. Como intérprete e bailarino, trabalhou para Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa), Casa das Artes (Famalicão), Coliseu do Porto, Coliseu de Lisboa, Fundação Cupertino de Miranda (Famalicão), Alfândega do Porto, Associação Criativa e Cultural de Músicos (Faro), Cineteatro São João (Palmela) e Casa das Virtudes (Faro). Membro-fundador da ATO (Associação Terras de Ourondo), com sede no Ourondo, Concelho da Covilhã. Trabalhou com coreógrafos, bailarinos e encenadores, como Gustavo Oliveira, Rita Spider, André Araújo, Luciano Amarelo, Mário Redondo, André Paes Leme e Clara Andrematt. Atualmente é acrobata e bailarino freelancer, desenvolve o seu trabalho como intérprete-criador em projetos tais como BAAL (2023), do Groupe Noces, e Entre deux Mondes (2022) de Horssurface, em França.

Luciano Amarelo
Guarda, Portugal, 1977. Criador, Intérprete, Clown, Director e Formador Interdisciplinar. Formado na École des Maîtres (Itália/Bélgica), na Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq (França), no Rose Bruford College (Inglaterra) e na Academia Contemporânea do Espectáculo (Portugal). Participou em diversos workshops nas áreas do Teatro, Movimento, Dança, Novo Circo (Clown, Corda, Tecido e Trapézio), Voz e Canto. Dirige, Cria, Interpreta e/ou Orienta: criações, projectos e oficinas de formação para várias entidades que vão do Teatro Físico ao Circo, tanto em Portugal como no estrangeiro. Membro-fundador e Presidente da Direcção da ATO (Associação Terras de Ourondo), com sede no Ourondo, Concelho da Covilhã. Membro-fundador, programador, encenador, intérprete e director artístico da Terra na Boca – Associação Cultural entre 2009 e 2016; e do Teatro Bruto entre 1995 e 2008 (Porto). Ao longo do seu percurso pessoal e artístico foi desenvolvendo cada vez mais projectos e acções que cruzam componentes artísticas, sociais e espirituais em união com a Terra.

foto: © Hugo Dust
coprodução ATO, Teatro das Figuras, Teatro Municipal da Guarda e Cine-Teatro Avenida
direção artística, dramaturgia e encenação Luciano Amarelo
interpretação Alan Sencades, Clara Zolesi, Diogo Santos, Nuno Santos
desenho de luz Jorge Pereira
desenho de som Ricardo Branco
fotografia Hugo Dust e Eduardo Raposo
vídeo Eduardo Raposo
parceiros CAMADA Centro Coreográfico, Centro Cultural e Recreativo do Ourondo
apoios INAC, Dom Afonso I




