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foto: © Antera

OPEN CALL:

Procuramos intérpretes nas áreas do Teatro, Música, Dança e Circo (2024)

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(contactos em rodapé)

Uma jornada transdisciplinar na procura de um novo ser humano — a partir de Tchékhov

As obras de arte mais ricas são aquelas que têm muito para dizer e muitos níveis para explorar. A peça O Cerejal, de Anton Tchékhov, é uma dessas obras. A partir desta obra-prima dramatúrgica pretendemos iniciar uma longa viagem de análise, exploração e recriação através de diversas criações individuais, cada uma delas indo mais fundo no âmago da peça e das personagens — na busca da essência fundamental que era a preocupação do próprio Tchékhov. 

CerejATO é por isso um ciclo de criações contínuas e mutuamente enriquecedoras, convidando a conhecimentos de áreas diversas (o Circo, a Música, a Dança) e pessoas diversas, procurando um nível de transformação pessoal mais largo e extenso do que aquilo que qualquer peça de teatro isolada pode permitir. 

“ Na minha infância, eu não tive infância. Era-me proibido, tal como aos meus irmãos, qualquer jogo, qualquer divertimento. Ao acordar todas as manhãs, o primeiro pensamento que me ocorria era: serei castigado hoje? ”

Anton Tchékhov
(em Olhai a Neve Cair, de Roger Grenier)

foto: © Sara Camilo, © Antera

O olhar que vai mais fundo

Não é aleatória a escolha de Tchékhov com ponto de partida dramatúrgico e artístico do projeto. Tchékhov foi ele mesmo um profeta na sua terra e no seu tempo, apontando com olhar afiado as contradições e letargias na sociedade da sua bem-amada Rússia, procurando usar o teatro como meio de crítica e sublimação. 


A Rússia de Tchékhov não é contudo diferente do nosso mundo contemporâneo, e os conflitos, injustiças e hipocrisias da nossa sociedade são sintomas da patologia crónica que Tchékhov via à sua volta, desde a aristocracia decadente ao povo sedento mas sem norte. Tchékhov analisou atentamente todos estes papéis sociais, todas estas personas — chamemos-lhes ARQUÉTIPOS: porque são eternos, porque ontem como hoje nos ajudam a entender as dinâmicas que operam na nossa tessitura social. 

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foto: © Sara Camilo

Mais do que uma criação múltipla, um longo ciclo de momentos de transformação

A transformação pessoal que se pretende através desta reescrita de O Cerejal de Tchékhov pretende assim despir-se das peripécias do enredo original, mergulhando para níveis progressivamente mais profundos (do subconsciente, das emoções, do ego, dos desejos, dos medos) de modo a encontrar e revelar o Arquétipo presente em cada personagem — no fundo, o arquétipo presente em cada um de nós. 


Esta progressiva desmaterialização define as sucessivas criações do ciclo CerejATO. Podemos dizer que cada uma delas é de certo modo um momento na contínua desmaterialização que a agenda do projeto pretende oferecer. Também por isso, o CerejATO não é um conjunto de espetáculos independentes e isolados: existe um mútuo enriquecimento que leva os espetadores — e também os intérpretes e participantes — a experienciar níveis mais intensos de fruição a cada momento seguinte. 

Plano sequencial dos diferentes momentos do projeto CerejATO:

PRIMEIRO
MOMENTO

2022-
2
024

Cerejal

Leituras Encenadas da peça

O Cerejal de Anton Tchéckhov

​Leituras encenadas dos quatro ATOS da peça, culminando com a apresentação teatral da peça na íntegra

Mais sobre a
primeira criação

Cerejal:

SEGUNDO
MOMENTO

2024-
2025

Cerejal a Nu

Reescrita da peça:

o confronto com a verdade

Reescrita da peça numa busca dos níveis interiores de cada uma das personagens envolvidas em cena

TERCEIRO
MOMENTO

2025-
2026

SER E JÁ

Criação da peça final:

o Ser e os Arquétipos

Desconstrução total dos papéis: revelação e materialização dos Arquétipos na interação humana

foto: © Sara Camilo

“ Os que viverem daqui a cem anos, daqui a duzentos anos depois de nós, para os quais desbravamos agora o caminho, será que se vão recordar, será que vão ter pelo menos uma palavra gentil para connosco? ”

Anton Tchékhov
(em Olhai a Neve Cair, de Roger Grenier)

Não é por acaso que O Cerejal continua a ser uma  das peças mais frequentemente encenadas nos dias de hoje. É tida como um marco da dramaturgia do séc. XX e uma prova de força para encenadores. Com o ciclo CerejATO pretendemos mostrar a complexa estrutura desta obra a uma vasta audiência  — quer ela seja ou não conhecedora do grande teatro. Afinal, tal como o próprio Tchékhov pretendia, não é apenas para os eruditos que a transformação artística deve oferecer-se, mas à humanidade por inteiro.

O percurso já trilhado

O CerejATO é um projeto aberto a diferentes origens, já que pretende explorar um cruzamento das artes: não falamos apenas de profissionais mas também de alunos finalistas que com este projeto encontram uma primeira porta para a indústria das artes perfrmativa. Por isso o CerejATO é rico em expressão, juntando vários níveis de expressão e várias áreas artísticas, incluindo a música, dança e o circo.

Residências e espetáculos realizados no âmbito do projeto CerejATO:

PRIMEIRO
MOMENTO

2022/
2023

9 Abr. a 5 Jun. 2022
Safra – Lisboa

Leitura encenada do ATO I (1ª versão)

Intérpretes:
Ana Raquel, Carolina Cunha Costa,
Claúdia Bonina, Libânia Nazareth,
Mónica Sousa, Pedro Fontes,
Pedro Estima, Rui Alves, Rui Neto,
Tomás Frazer

 

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27 Ago. a 4 Set. 2022
Escola do Largo – Lisboa

Leitura encenada do ATO I (2ª versão)

Intérpretes:
Antónia Alves, Claúdia Bonina,
Eric Meireles, Félix Lozano,
Gabi Chiarelli, Jini Afonso,
Malgorzata Sus, Mónica Sousa,
Rui Neto

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5 a 16 Set. 2022
Safra – Lisboa

Leitura encenada do ATO II

Intérpretes: 

Antónia Alves, Claúdia Bonina, David Costa,

Gabi Chiarelli, Jini Afonso, Márcio Saraiva,

Miguel de Almeida, Pedro Esteves, Pedro Estima,

Rui Barão, Rui Neto, Vera Teixeira

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10 a 30 Out. 2022
Escola do Largo – Lisboa

Leitura encenada do ATO III

Intérpretes:
Antónia Alves, Claúdia Bonina,
Elvis Jordan, Eric Meireles, Gabi
Chiarelli, João Quiaios, Malgorzata Sus,
Márcio Saraiva, Miguel de Almeida,
Mónica Sousa, Pedro Estima, Rui Neto

 

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18 Jan. a 17 Fev. 2023
BOTA, PenhaSCO – Lisboa

Leitura encenada do ATO IV

Intérpretes:
Amélia, Antónia Alves, Alexandre Pedro,
Catarina Monteiro, Claúdia Bonina,
Luciano Amarelo, Pedro Estima,
João Quiaios, Jan Raga, Morena Rosa,
Rui Neto

 

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produção e criação ATO — Associação Terras de Ourondo
direção artística, dramaturgia e encenação Luciano Amarelo
interpretação Antónia Alves, Cláudia Bonina, Luciano Amarelo, Mónica Sousa, Pedro Estima, Rui Neto, restantes atores ainda por definir

música Ainda a definir
produção executiva Xana Lagusi
fotografia Sara Camilo, Antera
design David Costa
parceiros BOTA, Safra, Pena.SCO, Escola do Largo
apoios Câmara Municipal de Lisboa, Polo Cultural das Gaivotas

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siga o projeto CEREJATO no

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